Frequentemente, ao mencionarmos engenharia civil, pensamos imediatamente em projetos e construções, elementos intimamente presentes em nosso cotidiano. No entanto, existe um campo dentro da engenharia que se relaciona mais estreitamente com o direito: a engenharia legal, também conhecida como engenharia forense.

Em primeiro lugar, essa área atua com avaliações imobiliárias, análise e perícia de patologias construtivas, regularização de obras irregulares, entre outros aspectos. Nesse contexto, o engenheiro desempenha o papel de perito, assistente técnico ou consultor extrajudicial. Ao longo do processo legal, ele auxilia as partes envolvidas: juízes, advogados e demais interessados.

Além disso, o Instituto Brasileiro de Perícias e Avaliações (IBAPE) destaca a colaboração existente, considerando que a engenharia legal atua como um elo de comunicação entre o mundo objetivo da engenharia e o mundo subjetivo do direito, que possuem vocabulários tão distintos. Dessa forma, a engenharia legal promove a harmonia entre essas duas áreas.

Conforme Vinícius Belém, a engenharia legal possui um valor significativo ao contribuir para a resolução de litígios que envolvem questões técnicas e complexas. Essas resoluções são alcançadas pela aplicação dos conhecimentos de engenharia para fins legais.

Por fim, a engenharia forense aplica métodos e princípios de engenharia para responder questionamentos sobre fatos, frequentemente associados a acidentes, crimes, catástrofes, deterioração de propriedades e diversos tipos de falhas. Dessa maneira, determina quem, o quê, onde, quando, porquê e como o evento ocorreu (Enami).

Referências